Parei.
Aqui. Ao sol.
Nessa cidade que não conheço... bebo uma água com limão.
Pessoas caminham...
Passam.
Estar...
Estar aqui.
É Paris.
(Foi tanto tempo pra chegar aqui!)
Agora cheguei. Nessa mesa...
E já cá não estou.
Porque as letras, os rumos, os objetivos de um itinerário turístico escrito por alguém –
mais provavelmente dezenas – ou centenas – de pessoas
me pretende dizer o que devo fazer para... (ter estado aqui)
... agora, que cheguei aqui.
Não basta estar.
Não basta respirar.
(Se estou em Paris, há um roteiro inteiro: enorme, quilométrico, longo, antigo, moderno...)
NADA de minusculinidades...
Quem é você... Que vem a Paris
para sorver
o
ar
da
luz
que é
re fle ti da
ao seu redor???
O poema reflete muito bem os caminhos que nos são pré definidos quando chegamos à uma cidade histórica e/ou turística.
ResponderExcluirque lindo! Senti o cheiro das flores do Jardin de Luxembourg enquanto lia a sua poesia....agradeço!
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