Para sentir o cheiro da raiva, misture uma pitada de grosseria, ¾ de xícara de impaciência, um punhado de intolerância, uma colher de sopa de pisada no pé, um sachê de celular ligado no cinema, uma dose de andar sem máscara na pandemia e ½ colher de pernas pra que te quero. Mexa bem e inale antes de dormir.
Créditos da foto: Folha de São Paulo O “Dia do Índio” Eu me senti instada a falar de mim. No dia 19 de abril, foi lembrado do dique costumávamos chamar de “Dia do Índio”. No Instagram eu fiz a publicação de um Reels em que alguns indígenas falam da diversidade de seus povos, populações que já estavam aqui e habitavam este país quando houve a invasão portuguesa que dizimou a maior parte dessas populações e apagou sua cultura e existência. “Hoje não é dia do índio” dizia o vídeo. Falando de mim, eu devo admitir que já fui essa pessoa que questionou a “legitimidade desses povos” e questionei à época se ainda “existia índio” no Brasil, sendo estes civilizados. Mas que grande preconceito, não é mesmo? Admito também que já fui uma pessoa contra cotas, fossem elas quais fossem. Mas nossa! Como o tempo passou e me fez...
Comentários
Postar um comentário