Juntas
íamos.
Andávamos
com dificuldade,
não sabíamos bem porquê.
Estávamos acostumadas
àquele lugar,
quase sem vento.
Ar parado.
O-ar-parado.
A montanha azul à frente...
nos guiando,
chamando.
Era quente.
Minha mãe
de repente
fez um movimento
estranho
e colocou a mão
no pescoço.
Um som saiu de sua boca
em agonia.
Não podíamos sentar nem deitar.
O chão estava quente demais.
Só nossos pés o aguentavam:
- já tinham criado peles e peles ...
para se protegerem -
Ela, então,
deitou-se em mim,
nas minhas costas.
Foi como pude
propiciar-lhe uma cama
para relaxar.
E assim
buscar
a melhor forma
de
íamos.
Andávamos
com dificuldade,
não sabíamos bem porquê.
Estávamos acostumadas
àquele lugar,
quase sem vento.
Ar parado.
O-ar-parado.
A montanha azul à frente...
nos guiando,
chamando.
Era quente.
Minha mãe
de repente
fez um movimento
estranho
e colocou a mão
no pescoço.
Um som saiu de sua boca
em agonia.
Não podíamos sentar nem deitar.
O chão estava quente demais.
Só nossos pés o aguentavam:
- já tinham criado peles e peles ...
para se protegerem -
Ela, então,
deitou-se em mim,
nas minhas costas.
Foi como pude
propiciar-lhe uma cama
para relaxar.
E assim
buscar
a melhor forma
de
respir(-)ar.
Que lindo poder ler, reler e sentir. Obrigada!
ResponderExcluirAh que bom te “ouvir” aqui de novo!
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