Pular para o conteúdo principal

A TROMBA (A história que não te contaram) - André Lima




Hoje eu vou contar para vocês a história de como as trombas surgiram. Não tem nada a ver com evolução, Deus criando o mundo em sete dias, Alá, Buda, seja lá o que for, isso é tudo mentira, mentira pura, então já exclua isso da sua cabeça.


As trombas surgiram no planeta Kalungs 364b-4, que fica na galáxia de Não Sei, no aglomerado de No Meio do Nada. O nome da estrela que iluminava o planeta era Inês-xixtenti e o nome do satélite natural era Siela, (Siela existisse eu falava mais dela). As trombas no início eram seres autônomos e não precisavam de outros seres para sobreviverem. Porém, naquele tempo, governava um rei muito malvado, que enviou uma equipe de espionagem para estudar a Terra, e preparar as trombas para um eventual ataque. Lá elas encontraram os elefantes e acabaram se tornando dependentes deles, porque não precisavam se cansar e tinham comida sempre que queriam, pois quando os elefantes pegavam algo com a tromba, elas tiravam uma parte para consumo próprio.

Essa é a história das trombas e como elas chegaram à Terra.


Outros textos do André em: https://aculpaedasletras.blogspot.com/?m=1 

Crédito da imagem: Lorena Santos @loresinnerbabel 


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Árvore - Ana Keller

  Tenho de sair porta afora! Quase como se, se não o fizer, interrompo o fluxo respiratório. E não apenas porta afora, mas árvore a dentro. Qual será dessa vez? O templo no qual vou entrar? Ah ! Lá está ela ! Parece ferida no tronco. Não, não é uma ferida. É uma cicatriz. Uma cicatriz aberta. Mostra que a criatura já superou a dor, mas continua exibindo o tamanho do ataque que sofreu. Quando Ela, no topo, se abre em galhos, esses são robustos ao invés de elegantes como os que  costumo apreciar. Como são os cactos nos desertos. Ah ! Entendo a experiência desse Templo em que penetro agora ! Esqueço-me de onde venho e nem me importo para onde vou. Respiro a abundância do meu dentro. Sinto as carnes, as veias e os nervos incharem-se. Está imenso o meu interior. E não é preciso pensar, nem elaborar nada. Basta deixar a língua passear nos lábios e saborear essa montanha de Eu que Sou entre as paredes do meu Templo. O rito prossegue e sinto toda a gente que Sou sendo abençoada. Circulo desde

É preciso ir para algum lugar? - Vera Barrozo

  É preciso ir para algum lugar? Parei. Aqui. Ao sol. Nessa cidade que não conheço... bebo uma água com limão. Pessoas caminham...  Passam. Estar...  Estar aqui.  É Paris. (Foi tanto tempo pra chegar aqui!) Agora cheguei. Nessa mesa... E já cá não estou. Porque as letras, os rumos, os objetivos de um itinerário turístico escrito por alguém – mais provavelmente dezenas – ou centenas – de pessoas me pretende dizer o que devo fazer para... (ter estado aqui) ... agora, que cheguei aqui. Não basta estar. Não basta respirar. (Se estou em Paris, há um roteiro inteiro: enorme, quilométrico, longo, antigo, moderno...) NADA de minusculinidades... Quem é você... Que vem a Paris  para sorver  o  ar da  luz  que é  re fle ti da  ao seu redor???

Vi e vivi - Rachel Dorneles

  Hoje faço 50 anos, sobrevivi! Vivi o que é desamor, falso amor e amor superficial. Tudo isso carregado de microviolências.   Fiquei maravilhada com a Comunicação Não Violenta,  quando  a descobri! Sinto que é meu o desafio de aprender e aplicar a empatia. Ao longo da vida, tenho carregado intimamente canhões voltados contra mim, respingando estilhaços  nos outros.   Curar as feridas da violência e transformá-las em humanidade é uma inspiração vinda do exemplo de Nelson Mandela.   Minha sede é de  perseverar  como os nossos indígenas. E de  renascer  assim como fizeram os africanos escravizados. Fico me imaginando nessa ou naquela situação.   Suspeito que haja uma foça interior, uma grande inteligência cósmica que orienta a quem resiste desde dentro de si para preservar a humanidade.