Cortam lá fora e aqui está tão triste. Impotência de quem vê, de quem corta. Responsabilidade de quem? Sua, minha ou de ninguém? Cortam lá fora e aqui o que aflora? Desesperança. É a vida se esvaindo aos poucos de uma forma tão rápida. Quando já se vê, nem se vê mais. Cortam lá fora, continuam cortando, e aqui dentro? sangrando. Quem ousa inerte assistir ao “espetáculo” da morte? A vida é tão fugaz. As árvores que abrigavam ospássaros já não abrigam mais. As folhas verdes continuam verdes, esperança no chão, elas não voltam mais não. Cortam lá fora e agora o aqui é imensidão, deserto de vida. Quem provocou tanta ferida em meu coração? Cortam lá fora, cortam aqui, continuam cortando, eles têm de seguir. Cortam lá fora e aqui eu só posso assistir. Quem poderia impedir? Mais um minuto. Eles continuam a cortar e dos pássaros o canto ouço a entoar um choro de desespero: “eu perdi meu lar”. Cortam lá fora e eu aqui dentro tenho de terminar.
Água sólida, Água líquida, Água gasosa; Água viva, Água morta, Água parada; Água doce, Água salgada, Água que me faz viver a cada passada; Água do rio, Água neutra, Água do mar; Água desperdiçada Água suja Água que cai em pé e corre deitada; Água pura, Água tratada, Água reutilizada; Água, Água,..., Água, Água…., Água que deságua no lago paranoá Água cristalina, Água do céu; “Água de beber camará”

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