Na parede, o prego. Pensei em desistir de colocar ali o panfleto que recebera na Primeiro de Dezembro, uma rua obscura e mal frequentada, na periferia da cidade. Era só um pedaço de papel meio rôto e desgastado, mas dizia: Hai que endurecer pero sin perder la ternura. E via-se o rosto de Tchê Guevara com aquela boina revolucionária.
- Por Deus. Que seja – e preguei o panfleto na parede. - A partir de agora, seus filhos da puta, sou comunista. À luta!
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