Pular para o conteúdo principal

Na, o tal - Carolina Leal



Na, o tal, aparece sempre.
Faça chuva, sol, tempestade ou neve,
todo final de ano, mais especificamente na última semana , ali está ele.
Entre luzes e enfeites, sacolas cheias e empurra-empurra, comilança, embriaguez,
gritos, verdades reveladas, fogos e facadas, lá está Na, o tal.
E no cantinho de cada cena, deitado na simplicidade de sua manjedoura, o menino a tudo espia.





Créditos da foto: https://images.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Ff.i.uol.com.br%2Ffotografia%2F2012%2F12%2F15%2F220582-970x600-1.jpeg&imgrefurl=http%3A%2F%2Ffotografia.folha.uol.com.br%2Fgalerias%2F12232-compras-de-natal-na-rua-25-de-marco&docid=KRUAkcgdS8-rVM&tbnid=JL48MurYoy9QeM%3A&vet=1&w=970&h=600&source=sh%2Fx%2Fim 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

 Água sólida, Água líquida, Água gasosa;  Água viva, Água morta, Água parada;  Água doce, Água salgada, Água que me faz viver a cada passada;  Água do rio, Água neutra, Água do mar;  Água desperdiçada Água suja Água que cai em pé e corre deitada;   Água pura, Água tratada, Água reutilizada;  Água, Água,...,  Água, Água….,   Água que deságua no lago paranoá  Água cristalina,  Água do céu;  “Água de beber camará”

Hoje não é dia do índio - Karenina Bispo

                                            Créditos da foto: Folha de São Paulo O “Dia do Índio” Eu me senti instada a falar de mim. No dia 19 de abril, foi lembrado do dique costumávamos chamar de “Dia do Índio”. No Instagram eu fiz a publicação de um Reels em que alguns indígenas falam da diversidade de seus povos, populações que já estavam aqui e habitavam este país quando houve a invasão portuguesa que dizimou a maior parte dessas populações e apagou sua cultura e existência. “Hoje não é dia do índio” dizia o vídeo.  Falando de mim, eu devo admitir que já fui essa pessoa que questionou a “legitimidade desses povos” e questionei à época se ainda “existia índio” no Brasil, sendo estes civilizados. Mas que grande preconceito, não é mesmo? Admito também que já fui uma pessoa contra cotas, fossem elas quais fossem. Mas nossa! Como o tempo passou e me fez...

Receita aromática - Amanda Wanderley

Para sentir o cheiro da raiva, misture uma pitada de grosseria, ¾ de xícara de impaciência, um punhado de intolerância, uma colher de sopa de pisada no pé, um sachê de celular ligado no cinema, uma dose de andar sem máscara na pandemia e ½ colher de pernas pra que te quero. Mexa bem e inale antes de dormir.